Ensino Fundamental – 2º ao 9º Ano

População Atendida

A Casa do Menor Trabalhador atende atualmente um total de 996 crianças, adolescentes e Jovens, na faixa etária de 06 à 22 anos, distribuídos por idade, da seguinte forma: de 06 aos 16 ensino fundamental, dos 16 aos 22 curso capacitação  profissional.

Como Chegam à Instituição

As crianças e adolescentes chegam à Instituição encaminhadas pelos serviços especializados (SOS Criança, Conselho Tutelar, Juizado da Infância) e boa parte acabam de deixar as Creches do Estado ou do Município e ficariam na rua, uma vez que as mães precisam trabalhar fora de casa – neste caso, a demanda parte dos familiares.

Perfil do Aluno

Geralmente, os menores são analfabetos ou foram refugados pela rede oficial por estarem fora de faixa normal de escolaridade.   Vêm com vícios adquiridos nas ruas, com história de pequenas infrações e muitos deles apresentam quadro clínico de subnutrição.   O contexto familiar e comunitário que envolve esses meninos é bastante problemático e dificultador de uma ação em seu favor.

A maior dificuldade é seu perfil de adolescentes que abandonaram os estudos em busca de atividades remuneradas.

Atividades Desenvolvidas

A Casa do Menor Trabalhador oferece:

  • Vale-transporte para os alunos que residem na periferia da Cidade para que possam freqüentar a Escola.
  • Serviço de alimentação com 3 refeições diárias, leite e queijo como suplemento alimentar para as crianças desnutridas.
  • Programa educativo através da TV Escola e Sala de Leitura.
  • Programas profissionalizantes (teórico – prático) nos Cursos de Assistente Administrativo, Hotelaria, Auxiliar de Limpeza e Garçom.
  • Estímulo e apoio a práticas desportivas, com promoção de campeonatos entre Entidades Congêneres.
  • Aulas de formação cristã, de canto, dança e teatro como forte motivação a frequência escolar.
  • Mais Educação

Captação de Recursos e Estratégia de Sustentabilidade da Instituição

A Casa do Menor Trabalhador nada cobra pelos seus serviços.   Vive, basicamente, de doações da comunidade (com dinheiro e bens), das receitas de campanhas e promoções, do apoio da Secretaria de Educação do Estado através da cessão de professores para o Ensino fundamental e  merenda escolar.

Diante da demanda, não podemos reduzir o contingente de crianças e adolescentes atendidos e nem deixa-los sem pessoal técnico e de apoio para atendê-los.

Nosso apelo as Empresas e pessoas de boa vontade.

Necessidades e Dificuldades

Sem apoio financeiro ficam comprometidos o Ensino Profissionalizante, o Esporte e as atividades culturais.   Aqui estão os meios mais fortes para motivar  e trabalhar os educandos carentes muitos oriundos das ruas da cidade e das periferia distantes.

Falta-lhes a escolaridade adequada e vivem em famílias com renda insuficiente para assegurar-lhes os seus direitos mais elementares.    Evidentemente a formação profissional desses adolescentes fica ameaçada e suas expectativas para o mercado de trabalho, para a empregabilidade  comprometidas.

Participamos dos esforços de alguns setores da sociedade através de debates sobre Adolescência, Renda e Escolaridade e da produção  de diretrizes e políticas que visualizem a adolescência, com uma especial preocupação a estes fatores essências;  renda, escolarização, profissionalização.

O desafio é imenso diante das famílias desassistidas e da necessidade de recursos para a sustentabilidade da nossa proposta.